Por 11 votos pelo não prosseguimento e seis a favor, a denúncia envolvendo o vereador Pablo Pacheco (Progressistas) foi arquivada em definitivo, na sessão de ontem. A representação alegou que o parlamentar supostamente teria recebido doação, de R$ 2,4 mil, referente a recursos do Auxílio Emergencial (programa do governo federal) para o fundo de campanha da sua candidatura em 2020 por uma assessora, hoje licenciada do seu gabinete por problema de saúde. À época das eleições, ela atuava como coordenadora de campanha e teria sacado R$ 3,9 mil do auxílio do governo. O valor total é referente a oito parcelas recebidas entre maio e dezembro de 2020.
A primeira denúncia foi arquivada pela direção da Casa por falta de documentação essencial para sua admissibilidade. Uma nova representação foi feita e, ontem, o plenário rejeitou seu prosseguimento. Depois da decisão, Pacheco foi à tribuna se manifestar sobre a denúncia, criticando a “pirotecnia” nas redes sociais protagonizada pelo autor da representação.
“Em quase três semanas de pirotecnia virtual, não foi mostrada sequer uma irregularidade que cometi”, afirmou o vereador.
À época que veio à tona a denúncia, Pacheco disse que desconhecia que a assessora tinha recebido o auxílio e que, ao contatá-la, prontamente, ela devolveu os valores.
“Não vou dar palco para quem não merece palco”, finalizou ele, sobre Luiz Henrique Oliveira, autor da denúncia.